Morreu no último sábado (10) o cientista responsável por descobrir o buraco na camada de ozônio. O americano Frank Sherwood Rowland, que era professor da Universidade da Califórnia, em Irvine, tinha 84 anos e sofria de mal de Parkinson.
Rowland ganhou o prêmio Nobel de Química em 1995 em parceria com Mario Molina e Paul Crutzen por seus estudos sobre a camada de ozônio. Eles explicaram como o ozônio na atmosfera é decomposto pelo clorofluorcarbono (CFC), uma substância que era usada em aerossóis na década de 1970.
Antes da descoberta, o produto era considerado “limpo”, sem riscos ao meio ambiente. Porém, anos depois, os buracos na camada de ozônio sobre as regiões polares deixaram clara a importância do trabalho de Rowland e seus colegas. O CFC foi banido por uma resolução das Nações Unidas e ele caiu em desuso durante a década de 1990.
A camada de ozônio filtra a radiação ultravioleta do Sol, que é nociva à pele. O buraco na camada aumenta o risco de câncer de pele nas regiões que ficam mais expostas a essa radiação.
Fonte: G1
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