Várias chuvas de meteoros acontecem durante o ano, porém, nesta noite será possível acompanhar o “ápice” da chuva de meteoros Perseidas. “A chuva é assim chamada porque os meteoros passam paralelos à constelação de Perseu”, explica o astrônomo Dermeval Carneiro, diretor do planetário do Centro Dragão do Mar.
O astrônomo, professor e membro do Grupo de Apoio em Eventos Astronômicos (Gaea), Saulo Machado ensina como encontrar, na imensidão do céu, o local exato do evento: Primeiro é preciso olhar para o leste, onde o sol nasce. Entre o horizonte (ponto mais baixo) e o zênite – ponto mais alto do céu, que fica sobre as nossas cabeças -, lá estão as Três Marias (Cinturão de Órion). Então, vire a cabeça em direção à esquerda e passe a olhar para o Norte, girando 90 graus. Pronto, é só esperar pela famosa chuva.
Porém, a visualização pode ser atrapalhada pela lua cheia – que ofusca meteoros menores -, a iluminação das cidades e, por fim, há previsão de céu nublado em todo o Ceará, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
“Quando se aproximar das 5 da manhã, provavelmente a visualização melhora porque a lua começa a se pôr”, afirma Saulo Machado. “E no Sul do País, não dá nem para pensar em ver”, complementa Dermeval Carneiro.
A chuva de meteoros Perseidas ocorre anualmente quando a Terra atravessa os detritos (pedaços de gelo e poeira com cerca de mil anos) deixados pelo cometa Swift-Tuttle, que orbita o Sol uma vez a cada 133 anos. Ao cortar a órbita deste cometa, os fragmentos se chocam com a atmosfera e se desintegram em explosões de luz.
Com informações do Jornal O Povo
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