Com um horizonte de incertezas na conjuntura econômica do continente europeu, que tem sofrido com desemprego crescente e arrocho fiscal, as nações emergentes, como é o caso do Brasil, tendem a ganhar ainda mais visibilidade, por apresentarem cenários mais atrativos a investimentos do que os países em deterioração. Dentro desse contexto, o Ceará tem se beneficiado e possui posição de destaque no País.
De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), de janeiro a setembro de 2011, o Estado acumula um montante de investimentos estrangeiros de R$ 29,8 milhões, aportados por pessoas físicas.
O valor - que já fica 15% acima da soma de todo o ano passado, quando a cifra foi de R$ 25,9 milhões - coloca o Ceará como o segundo do País que absorveu esse tipo de investimento, abaixo apenas de São Paulo (com R$ 42,7 milhões).
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No comparativo com os nove primeiros meses do ano passado, o Estado obteve um avanço de 38,5%. Com a chegada de novos aportes oriundos do exterior, ultrapassou o Rio Grande do Norte e já lidera essa modalidade no Nordeste. Os dados do MTE não especificam os segmentos da economia que são beneficiados com esse dinheiro.
Aporte mínimo
O ministério contabiliza apenas dados de estrangeiros que conquistam visto de investidor permanente. Para obter este documento, desde agosto desse ano, o Conselho Nacional de Imigração exige que o empresário internacional invista, no mínimo, a cifra de R$ 600 mil, mediante a apresentação de Registro Declaratório Eletrônico de Investimento Externo Direto no Brasil no Sistema de Informações do Banco Central (Sisbacen).
No País, o total de investimentos do exterior por pessoa física foi de cerca de R$ 152 milhões, de janeiro a setembro. Com o bom número assinalado nesse período, o Ceará alcançou uma fatia de 19% desse bolo.
Diário do Nordeste
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