domingo, 1 de maio de 2011

DIA DO TRABALHO



Acordam de manhã cedo, e dão bom dia ao um dia que ainda nem se “iniciou”, os raios de sol estão encabulados e o tempo ainda esta nublado. Uma mistura confusa da noite querendo ceder espaço ao dia. Assim que começa a rotina de muitos e muitos trabalhadores e trabalhadoras de nosso País, bem cedo!




“Está na luta, no corre-corre, no dia-a-dia
Marmita é fria mas se precisa ir trabalhar
Essa rotina em toda firma começa às sete da manhã...”
( Música: Trabalhador - Composição : Seu Jorge)

Homens, mulheres e infelizmente crianças usufruem desta rotina árdua que vai do campo a cidade. Há de se fazer algumas reflexões neste dia alusivo ao trabalhador (1° de Maio), quando ainda o trabalho escravo se faz presente, onde muitas vidas são ceifadas por um trabalho doloroso que deixa marcas físicas e psicológicas, gente que busca apenas o sustento, o ganha pão de cada dia. Na falta de oportunidades e com a ilusão posta à mesa, que há muito esta fazia, surgi à fantasia de que irão verdadeiramente trabalhar em um lugar digno feito de humanos para humanos.

Quando chegam ao local, a sena distorce a fala, de quem outrora (patrões...) venho a ludibriar homens, famílias que urgem por melhores condições de vida, estas não sabendo estão fadadas à escravidão, ao trabalho escravo.
A lei Auria sancionada 1888, não tem voz ativa em 2011, logicamente que em alguns lugares ela é cumprida de forma ferrenha, mas a escravidão ganha cena em tantos outros, prova disso é o tema proposto da redação do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM  passado: Trabalho Escravo.
Todas estas evidencias nos obrigam a refletir, nos obrigam a dizer NÃO a escravidão, a amarga vida apresentada a quem quer apenas trabalhar e angariar o sustento de forma digna.

O mundo urge por direitos humanos, por paz, liberdade ao alcance de todos e para todos. Podemos ainda de mãos dadas lutar por um mundo melhor, lembrando de quando lutamos unidos em prol de uma só causa, lutamos mais forte, lutamos com o coração batendo de forma intensa e mostrando que a diferença faz a diferença.
"O trabalho é a melhor e a pior das coisas: a melhor, se for livre; a pior, se for escravo." (Émile-Auguste Chartier, "Alain")

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